Justiça em Corpus Christi foi algo inesperado para a coleção por se tratar de uma continuação direta de O vingador, seguindo com a ideia do mesmo roteirista da edição anterior Mauro Boselli e mesmo colorista Matteo Vattani, porém com outro desenhista de grande renome, Corrado Mastantuono. Então fiquem espertos porque o texto a seguir provavelmente contém spoilers da edição anterior.
A armação
É preciso lembrar que anteriormente Benitez e Bronson planejavam uma tramoia para acusar Tex de fazer parte dos comancheiros ladrões de gados. Parece que eles conseguiram o que queriam com ajuda da justiça corrupta de Corpus Christi; então, além de fora da lei por ter matado os assassinos de Ken Willer, agora ele também é considerado ladrão… coitado daqueles que o acusaram!
Com Bronson derrotado, Zeb Mason é o novo figurão que assume o controle dos negócios ilícitos e, com ajuda do xerife Dohanue, articulam seu bando à uma caçada a Tex, o único com colhões para desafiá-los.
Inversão de papéis
Se compararmos os outros volumes nos quais nosso aguerrido herói partia atrás dos bandidos, agora é a vez dele e de seus companheiros rangers Jim Callahan e Dan Bannion de fugirem. O trio precisa levar Luís, um dos membros da gangue que pode dedurar seus chefes até a corte em Brownsville, livrando Tex de todas as acusações.
A caçada é desproporcional, são apenas os três contra dezoito capangas e, no momento do embate, o trio brilha usando muito inteligência, estratégias de guerrilha e até mesmo acidentes geográficos a seu favor para derrotá-los.
*Veja mais imagens no Instagram @anemia_cerebral e tudo de Tex aqui no blog.